dependência química 16
Dependência Química Drogas E Saúde
clinica de reabilitaçao
Além disso, jovens, mulheres e idosos são mais vulneráveis aos negativos efeitos da bebida, enquanto homens são mais propensos a desenvolverem o vício por drogas lícitas ou ilícitas (como o fumo, maconha e cocaína, por exemplo). A internação voluntária é aquela em que o dependente está consciente e busca ajuda para sua recuperação.
Os seres humanos, naturalmente, procuram situações que lhes proporcionem prazer e aceitação social. Eles incluem tipo de substância ingerida, dosagem, tolerância do organismo, via de administração e mistura de drogas diferentes, entre outros. Nesse caso, os entorpecentes passam a ser um refúgio do adicto na busca por sensações de bem-estar e, consequentemente, alívio de sentimentos ruins, como ansiedade e medo. Adotando uma linguagem mais técnica, o quadro nada mais é do que um padrão mal-adaptado do consumo de substâncias, gerando significativos prejuízos clínicos e de ordem emocional. Envolve profissionais especializados que avaliam o paciente para estabelecer um tratamento de acordo com as suas necessidades.
Segundo a classificação do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, na fase do “abuso” já é possível perceber consequências sociais do consumo da droga. De acordo com os dados da ONU, cerca de 240 milhões de pessoas são usuárias de algum tipo de droga que causa dependência.
Estão abertas as inscrições para um curso sobre o tratamento da dependência química no contexto hospitalar (hospital geral e hospital psiquiátrico) e das clínicas especializadas. As aulas são a distância e gratuitas, destinadas aos profissionais que atuam em equipamentos do Sistema Único de Saúde (SUS), do Sistema Único da Assistência Social (SUAS) e do Sistema Nacional de Políticas sobre Drogas (SISNAD), ou na rede privada de atendimento e assistência. Da mesma forma, dependentes químicos, voluntariamente, são encaminhados para tratamento de reabilitação.
No que concerne ao uso do álcool, é comum que tal mudança se manifeste, inclusive, no seu padrão de consumo, que deixa de ser em grupo para ser cada vez mais solitário. No Brasil, em 2021, o Sistema Único de Saúde (SUS) registrou 400,3 mil atendimentos a pessoas com transtornos mentais e comportamentais devido ao uso de drogas e álcool. Neste domingo (20), no Dia Nacional de Combate às Drogas e ao Alcolismo, o Ministério da Saúde traz um alerta para a saúde pública no País. Muitas pessoas acreditam que a doença não passa de um mero vício ou falta de caráter, o que não é verdade. A dependência química, além de doença, também é caracterizada como um tipo de transtorno mental.
Uma degradação das condições de trabalho, uma perda do status, uma ausência de reconhecimento, podem induzir a uma perda de sentido do trabalho ou mesmo a comportamentos percebidos como típicos da doença mental (p. 32). É, também, uma síndrome médica bem definida internacionalmente, cujo diagnóstico é realizado pela presença de uma variedade de sintomas que indicam que o indivíduo consumidor apresenta uma série de prejuízos e comprometimentos devido ao seu consumo. Para entender qual é o caso em questão, antes de mais nada, busque orientação preferencialmente com um psiquiatra ou psicólogo especializados no assunto. O quadro de autonegligência pode inclusive envolver questões psicológicas ou físicas, atingindo não só a aparência, mas também necessidades básicas como a saúde e a higiene pessoal. É bastante comum que os dependentes que manifestam esse sintoma também apresentem quadros depressivos, o que torna ainda mais profundo o problema. Na prática, geralmente é o próprio dependente quem se afasta do trabalho, do lazer e da vida familiar e social.
A terapia psicológica é fundamental para o tratamento de recuperação de indivíduos dependentes. Neste sentido, existem muitos tipos de tratamento e uma das mais populares são as internações em comunidades terapêuticas. Mas para isso, a pessoa necessitará buscar pessoas próximas em que possa construir relações de confiança.